Matéria publicada hoje, no jornal Folha de Pernambuco, assinada por Jamille Coelho:
Arco: desmatar é mesmo a solução?
Um “desenvolvimento” que não considera os impactos
ambientais é desumano, mesquinho e inconsequente. Construir o Arco
Metropolitano, cuja previsão de gastos se aproxima de R$ 1 bilhão,
devastando 30 hectares de Área de Preservação Ambiental Aldeia Beberibe, ainda
é o plano mais viável para o Dnit. A questão é que no projeto inicial existem
três opções de trajeto, mas só uma delas está sendo dada pelo Governo.
Ambientalistas estão tentando impedir essa ideia insana de acabar com o que
sobrou de Mata Atlântica no Estado. Por outro lado, o diretor executivo do
Dnit, Tarcísio Freitas, disse que “preservar tem um custo, e quem paga esse
custo é a sociedade”. Como assim? O projeto - que não ouviu a população - é
financiado pelo PAC, que é abastecido com nossa arrecadação, e ainda existe o
risco do povo pagar mais caro por falta de planejamento e bom senso
governamental? Sinceramente, a União e o Estado que se virem para executar a
obra sem causar danos ambientais e que atenda aos problemas de logística das
empresas.
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